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Foto: Divulgação/Instituto Brasil-Israel
Material digital aprofunda o tema, com explicações e orientações para quem presencia esse tipo de crime
Em face ao aumento preocupante do número de casos de antissemitismo, o Instituto Brasil-Israel (IBI) disponibiliza gratuitamente o “Guia contra o Antissemitismo”. O material, em formato digital, traz com linguagem simples as definições sobre antissemitismo, orientações para quem se deparar com algum caso de antissemitismo, além de sua história dos primórdios até os dias de hoje e a perspectiva antissemita nacional.
Por aqui, os casos de antissemitismo têm se multiplicado diante de grande parte da sociedade com pouca ou nenhuma informação sobre o assunto. O guia foi produzido pela entidade com o objetivo de didaticamente explicar o que é o ódio aos judeus em suas diferentes formas e também como combater esse crime.
Para Ruth Goldberg, presidente do IBI, o guia também pode ser considerado um convite, uma oportunidade para um debate qualificado sobre o tema. “Partimos do princípio de que nenhuma forma de discriminação é justificável, e uma sociedade saudável deve enfrentar o preconceito de maneira consistente. A luta contra o antissemitismo é a mesma que combate o racismo, a LGBTQIA+fobia, a xenofobia, a intolerância religiosa e tantas outras, contra o ódio, o preconceito e a ignorância”.
Ruth faz um alerta: “Em cada país, o antissemitismo se manifesta de uma maneira distinta, mas suas bases são as mesmas. Normalmente, aparece em ofensas direcionadas a uma pessoa ou aos judeus como grupo, seja com acusações, difamações, seja com discursos de incitação ao ódio em manifestações públicas, redes sociais, sites, plataformas de comunicação e portais de notícias, ou ainda em pichações de símbolos nazistas em espaços públicos e privados, além de violência física, agressões verbais, cerceamento de direitos, assassinatos e perseguições motivadas”.
“Nesse conjunto, também não podemos esquecer de ataques por meio de charges, supostas piadas, deboches e insinuações corriqueiras. Estas, aliás, são formas de antissemitismo muitas vezes blindadas sob o pretexto de liberdade de expressão”, destaca a presidente do IBI.