• 21 de setembro de 2024

Mpox: Entenda os sintomas e como se proteger

Foto: Divulgação

A doença foi inicialmente detectada em humanos na África Central, já se alastrou para outras regiões, como Europa, América do Norte e atualmente no Brasil

 

A Mpox, anteriormente conhecida como varíola do macaco, é uma doença viral que se tornou uma preocupação global devido ao aumento de casos em diversas regiões. A transmissão do vírus Mpox ocorre principalmente por meio do contato físico com fluidos corporais, lesões de pele de uma pessoa infectada ou por objetos contaminados, como roupas de cama e toalhas. Desde que foi identificada pela primeira vez, a doença tem sido monitorada pelas autoridades de saúde em todo o mundo devido ao seu potencial de disseminação.

O Que é a Mpox?
A Mpox é causada pelo vírus monkeypox, pertencente ao gênero Orthopoxvirus, o mesmo que inclui o vírus da varíola humana, erradicada em 1980. A doença foi inicialmente detectada em humanos na África Central, mas nos últimos anos, surtos em outras regiões, como Europa e América do Norte, chamaram a atenção para a necessidade de vigilância global.

O reservatório principal do vírus são roedores africanos, mas a doença também pode ser transmitida de pessoa para pessoa, principalmente através do contato direto com lesões de pele ou por secreções respiratórias durante interações próximas e prolongadas.

Sintomas da Mpox
Os sintomas da Mpox variam em intensidade e podem se manifestar de 5 a 21 dias após a exposição ao vírus. A doença geralmente começa com sintomas semelhantes aos da gripe, seguidos pelo desenvolvimento de erupções cutâneas. Os principais sintomas incluem:
– Erupções cutâneas: Lesões que começam como manchas vermelhas e evoluem para bolhas ou pápulas, podendo aparecer no rosto, mãos, pés e áreas genitais. Essas lesões podem ser dolorosas e coçar, evoluindo para crostas que caem após algumas semanas.
– Febre: Um dos primeiros sinais da infecção, que pode ser alta e acompanhada de calafrios.
– Dor de cabeça: Comum durante a fase inicial da doença, muitas vezes acompanhada de mal-estar geral.
– Dores musculares e articulares: Causando desconforto e um sentimento de cansaço intenso.
– Inchaço dos linfonodos: Os gânglios linfáticos aumentam de tamanho, especialmente no pescoço, axilas e virilha, sendo um dos sinais distintivos da Mpox em comparação com outras infecções virais.

Os sintomas podem variar de leves a graves, e o curso da doença é geralmente autolimitado, durando de duas a quatro semanas. No entanto, em alguns casos, especialmente em pessoas com o sistema imunológico comprometido, a doença pode ser mais grave e necessitar de cuidados médicos adicionais.

Como se Proteger: Medidas de prevenção e vacinação
A prevenção é essencial para controlar a disseminação da Mpox. Além da vacinação, que é uma das formas mais eficazes de proteção, existem várias medidas que podem ser adotadas para reduzir o risco de infecção:
1. Higiene das Mãos: Lavar as mãos frequentemente com água e sabão ou usar desinfetante à base de álcool, especialmente após o contato com pessoas doentes ou superfícies contaminadas.
2. Evitar Contato Próximo: Reduzir o contato físico com pessoas que apresentem sintomas de Mpox, como erupções cutâneas ou febre, ou que sejam conhecidas por estarem infectadas.
3. Limpeza de Superfícies: Manter ambientes limpos, especialmente superfícies frequentemente tocadas, como maçanetas, mesas e bancadas, utilizando desinfetantes adequados.
4. Uso de Máscaras: Em áreas de alta transmissão ou durante o contato próximo com indivíduos sintomáticos, o uso de máscaras pode ajudar a reduzir a propagação do vírus.
5. Educação e Conscientização: Participar de programas de educação sobre saúde pode ajudar a comunidade a entender melhor a doença, identificar sintomas precocemente e seguir as orientações de prevenção.

A Importância da Vacinação
A vacinação é uma das principais estratégias de prevenção contra a Mpox. No Brasil, a vacinação contra a varíola oferece uma proteção cruzada contra a Mpox, sendo priorizada para profissionais de saúde e outras pessoas em risco elevado de exposição. A disponibilidade de vacinas pode variar, por isso é fundamental se informar sobre as campanhas de vacinação em sua região.

Dra. Marcela Rodrigues, diretora da Salus Imunizações, ressalta: “A vacinação é uma ferramenta crucial na prevenção da Mpox, especialmente para aqueles que estão em maior risco de exposição ao vírus. Estamos trabalhando para garantir que as vacinas estejam disponíveis e acessíveis para a população, pois elas são a melhor defesa contra as complicações graves da doença.”

Como a População Pode Se Informar Sobre Campanhas de Vacinação
A informação é crucial para a prevenção da Mpox. A população pode se manter atualizada sobre as campanhas de vacinação por meio de várias fontes:
– Sites Oficiais de Saúde: A Secretaria Municipal de Saúde e o Ministério da Saúde frequentemente atualizam informações sobre campanhas e locais de vacinação.
– Redes Sociais: Perfis oficiais de organizações de saúde costumam divulgar informações relevantes sobre vacinas e eventos de imunização.
– Unidades de Saúde: Clínicas e postos de saúde são fontes diretas de informação, onde é possível perguntar sobre a disponibilidade de vacinas.
– Campanhas Educativas: Fique atento a campanhas educativas em sua comunidade que podem fornecer informações sobre a prevenção da Mpox e a importância da vacinação.

Conclusão
A Mpox é uma doença que exige atenção e ação coletiva para ser controlada. A conscientização sobre os sintomas, a busca de informações confiáveis sobre campanhas de vacinação e a adoção de medidas preventivas são fundamentais para conter a disseminação do vírus e proteger a saúde pública.

“Cada pessoa tem um papel importante na prevenção da Mpox, desde o cuidado individual com a higiene até a busca ativa pela vacinação. Somente através da colaboração de todos é que conseguiremos controlar a doença e evitar novos surtos,” conclui Dra. Marcela Rodrigues.

A Salus Imunizações permanece à disposição para orientar e apoiar a comunidade na prevenção contra a Mpox, reforçando a importância da vacinação e da educação em saúde para um futuro mais seguro.

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