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Foto: Laio Rocha
Com 12 bailarinos, o espetáculo comemora os 10 anos de trajetória do Grupo Corpo Molde e retrata as instabilidades políticas, sociais e econômicas dos imigrantes e refugiados
Dançar a partir das questões de fluxos migratórios e seus impactos na sociedade contemporânea norteia o novo espetáculo do Grupo Corpo Molde. Em DJOVENSKI, que estreia dia 14 de junho, sexta-feira, às 21h, no Teatro Alfredo Mesquita, os 12 bailarinos trazem ao palco a pluralidade cultural, a diversidade social e os desafios dos imigrantes e refugiados, além de uma reflexão sobre os 30 artigos da Declaração Universal dos Direitos Humanos.
DJOVENSKI integra o projeto FRONTEIRA – O dia que o mar definiu a liberdade contemplado pela 34ª edição do Programa Municipal de Fomento à Dança da Cidade de São Paulo e comemora os 10 anos de trajetória do Grupo Corpo Molde com produção da MOVICENA Produções Artísticas. A montagem com direção e coreografia de Renan Marangoni faz apresentações no Teatro Alfredo Mesquita de 14 a 16 de junho, sexta-feira e sábado, às 21h e domingo, às 19h.
Dança humanitária
No palco, os 12 bailarinos apresentam sete cenas em uma composição coreográfica que retrata as instabilidades políticas, sociais e econômicas dos imigrantes e refugiados. Entre o caos e a humanidade, o espetáculo delineia os desafios das travessias, as reflexões sobre a construção dos direitos humanos e a sua efetivação e a busca pela dignidade da vida humana.
O diretor e coreógrafo Renan Marangoni, explica que DJOVENSKI finaliza a dramaturgia de pesquisa do Grupo Corpo Molde denominada dramaturgia de uma dança humanitária. “Essa pesquisa iniciada com Sapiens, espetáculo anterior do coletivo, aborda as questões das relações humanas e seus impactos na sociedade e traz para a cena a relevância da pluralidade encontrada por meio da dança, saberes e culturas em busca da construção do chão que a gente pisa”.
DJOVENSKI também é uma homenagem ao menino haitiano Djovenski de 8 anos, que morreu ao tentar “chegar nas Américas” junto com seu pai e irmã mais nova. Os irmãos foram alunos do diretor e coreógrafo Renan Marangoni na Associação Maria Flos Carmeli, rede socioassistencial e educacional, que o artista atua desde 2017 e que acolhe imigrantes, na Baixada do Glicério, em São Paulo.
Exposição fotográfica
Com trilha sonora de Rubens Oliveira Martins, o espetáculo conta com a música Casa Sã, do grupo Clarianas, que liberou a utilização da canção para a montagem. A cenografia, assinada por Rager Luan, vai se modificando durante as sete cenas da coreografia formando diferentes desenhos. Os figurinos de Guilherme Santos [Pimzera] apresentam várias linhas em uma alusão as barreiras que os imigrantes e refugiados precisam transpassar. A iluminação fica a cargo de Kenny Rogers.
Durante as apresentações, o público poderá conferir a exposição fotográfica O que importa é o que fica, que mostra os aspectos de pesquisa e criação artística da companhia durante os seus 10 anos de trajetória. Com curadoria da fotógrafa Dani Agostini a partir do acervo do Portal MUD, a exposição tem cenografia de Rager Luan e traz aos visitantes a possibilidade de uma experiência continuada em outras plataformas digitais.
Serviço:
DJOVENSKI
Data: De 14 a 16 de junho
Horário: Sexta-feira e sábado, às 21h e domingo, às 19h.
Local: Teatro Alfredo Mesquita – Av. Santos Dumont, 1770 – Santana, São Paulo/SP.
50 minutos | Livre | Gratuito.