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Veterinária traz cinco dicas para evitar problemas respiratórios em cães braquicefálicos
A oscilação de temperaturas ao longo do ano pode representar um desafio para os animais de estimação, especialmente para as raças braquicefálicas — conhecidas por seus focinhos achatados e olhos grandes, como Pugs, Buldogues e Shih-Tzus. Essas características fazem com que eles sejam muito queridos, mas também propensos a problemas de saúde.
“A anatomia dos cães braquicefálicos os torna mais vulneráveis a problemas respiratórios e golpes de calor, por isso, é fundamental que os tutores estejam atentos a sinais de desconforto e tomem medidas para manter seus pets frescos e saudáveis”, afirma Marina Meireles, veterinária do Nouvet, centro veterinário de nível hospitalar em São Paulo.
A seguir, Meireles lista cinco dicas para cuidar de cães braquicefálicos, em especial durante altas temperaturas. Confira:
1. Evite horários de pico
Leve seu pet para passear nas horas mais frescas do dia, como pela manhã ou no final da tarde, evitando o sol intenso e o calor excessivo. Exercícios físicos em horários muito quentes podem superaquecer o corpo dessas raças com mais facilidade.
2. Mantenha os ambientes climatizados
O focinho mais curto dificulta o processo natural de resfriamento do corpo, controlado pelo sistema respiratório. Portanto, sempre que possível, mantenha os cães em ambientes com ar-condicionado ou ventiladores para ajudar na regulação da temperatura corporal.
3. Fique atento à hidratação constante
Ofereça água fresca e limpa constantemente, e considere o uso de bebedouros automáticos para garantir que seu pet esteja sempre hidratado. Isso também ajuda a manter a temperatura corporal adequada.
4. Faça atividades moderadas
Muitas vezes, esses cães têm narinas reduzidas e a traqueia subdesenvolvida, dificultando a respiração durante o esforço físico. Portanto, reduza o nível de atividade durante os dias mais quentes, pois o esforço excessivo pode levar a complicações respiratórias.
5. Atenção aos sinais de calor
Fique atento a sinais de superaquecimento, como respiração ofegante, salivação excessiva, letargia e, em casos mais graves, desmaios. Em qualquer sinal de desconforto, procure ajuda veterinária imediatamente.
“É importante lembrar que cada pet tem suas necessidades individuais, e uma avaliação veterinária regular pode ajudar a identificar possíveis riscos e adaptar os cuidados necessários para cada animal”, reforça a especialista.
