Foto: Divulgação/Citadel Editora
“O homem que comprou o tempo” tem como pano de fundo o embate entre gerações sobre o verdadeiro significado de prosperidade
Diferente de tudo que Thiago Nigro já escreveu, O homem que comprou o tempo une narrativa literária, filosofia e lições atemporais sobre enriquecimento na primeira ficção escrita pelo autor. Nesta obra, ele propõe uma reflexão profunda sobre o valor do tempo e como ele pode ser o diferencial entre uma vida rica em bens e uma vida rica em propósito, liberdade e legado.
A partir da jornada de Lídia, uma jovem despretensiosa, o leitor é transportado por diferentes eras na história humana. Presentada pelo pai com um misterioso artefato chamado Tábua do Tempo, ela passa por encontros marcantes com personagens, culturas e dilemas que atravessam gerações.
Por meio de viagens da protagonista a cada época, o autor mostra que a prosperidade e a riqueza não vêm de fórmulas prontas. Para alcançá-las é preciso enxergar valor nas pequenas atitudes, nas relações construídas a cada etapa da vida e na sabedoria que ultrapassa gerações.
Lídia contou sobre como a relação entre prosperidade e liberdade mudou a perspectiva de dois soldados acerca da própria sociedade em que viviam, ao passo que seu líder – um homem rígido, porém justo – aprendeu com um de seus marujos que a moeda do tempo é a mais valiosa de todas, pois, ao contrário de outros bens materiais não pode ser recuperada uma vez que é perdida.
(O homem que comprou o tempo, p. 255)
O autor aproveita a liberdade da ficção como ferramenta para explorar temas como a diferença entre “trabalhar duro” e “trabalhar com inteligência”, o valor dos relacionamentos como investimento de longo prazo e a construção de um legado que vai além da herança material. Esses aprendizados são costurados com a jornada da personagem e ganham força através da relação conturbada entre pai e filha, que ao longo da narrativa deixa de ser apenas pano de fundo para se tornar o alicerce emocional de muitas descobertas.
Repleto de metáforas, simbolismos e reflexões sobre escolhas que moldam o destino, O homem que comprou o tempo propõe uma revisão sobre o verdadeiro significado de prosperidade. Longe da visão tradicional de riqueza, Thiago Nigro convida os leitores a encararem o tempo como um recurso estratégico, capaz de transformar a maneira como se vive. Para ele, essa é a verdadeira riqueza, aquela que não se mede em cifras, mas em escolhas conscientes e duradouras.
FICHA TÉCNICA
Título: O homem que comprou o tempo – Princípios milenares sobre dinheiro e construção de riqueza
Autor: Thiago Nigro
Editora: Citadel Grupo Editorial
ISBN: 978-6550474461
Número de páginas: 272
Preço: R$ 64,90
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