Estudos revelam que cérebro responde a exercício físico até 2 semanas depois

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Sempre se soube o quanto a atividade física é benéfica para a saúde, mas cada vez mais estudo surgem para reforçar isso, afirma o personal trainer e educador físico, Tauan Gomes

 

Esta semana, pesquisadores da Universidade de Aalto, na Finlândia, realizaram um estudo que demonstrou uma durabilidade de até duas semanas após a prática de exercícios físicos, no cérebro.

O estudo mostrou que a atividade física melhora a conectividade entre as sinapses, o que fortalece a memória, o raciocínio e a atenção, mas também reforçou a influência de fatores como estilo de vida, ambiente e até condições de saúde temporárias, como doenças passageiras e sono irregular.

O estudo e os resultados
O estudo envolveu uma mulher saudável de 33 anos, que se exercitava regularmente. Durante 133 dias, foram coletados dados comportamentais por meio de um aplicativo e dispositivos, seguidos de exames de ressonância magnética funcional (fMRI). A pesquisa combinou informações de dispositivos pessoais com fMRI, permitindo uma análise detalhada da relação entre o cérebro e o comportamento. Os resultados indicaram que fatores de estilo de vida influenciam a conectividade cerebral em diferentes períodos.

Os 5 benefícios da atividade física para a saúde mental
Redução do estresse;
Melhora da ansiedade;
Aumento da autoestima;
Melhoria do humor;
Aprimoramento do sono.

A atividade física e seus benefícios para o cérebro
Segundo o personal trainer e educador físico Tauan Gomes, a prática de atividades físicas ajuda a melhorar diversas funções cognitivas e prevenir doenças neurodegenerativas.

“A atividade física é uma grande aliada para o cérebro, melhora a memória, concentração, raciocínio, etc., tudo isso por estimular substâncias que melhoram o humor e diminuem o estresse, como a serotonina e a dopamina”.

“O exercício físico também é fortemente recomendado como forma de prevenir doenças neurodegenerativas, como parkinson e alzheimer, sendo também uma forma de melhorar a reserva cognitiva ao longo dos anos e manter a funcionalidade cognitiva”, explica Tauan Gomes.