• 13 de maio de 2024

O espetáculo gratuito “Chorinho” estreia no Teatro Alfredo Mesquita

Foto: Fabiano Lessa

A peça trata da vida urbana com uma atmosfera poética para a história que se desenrolar através do encontro de dois personagens urbanos, que dividem suas histórias, seus medos e suas frustrações

 

No dia 18 de outubro, ás 21h, o Teatro Alfredo Mesquita recebe o espetáculo gratuito “Chorinho”, que tem texto de Fauzi Arap, direção de Marcos Loureiro e Cida Lima e Ronaldo Barbosa no elenco.

O espetáculo é uma celebração da dramaturgia brasileira e de seu autor, Fauzi Arap. Anterior a esta montagem, “Chorinho” teve duas montagens ambas com direção do próprio Fauzi Arap. Para esta terceira encenação, a Cia Fuxico conta com a direção de Marcos Loureiro, assistente de Fauzi nas outras versões. Mantém-se a sutileza da encenação, adaptável a diferentes espaços cênicos. O cenário é simples, apenas composto por uma rotunda ao fundo, um banco de praça, alguns adereços e os atores. A luz também acompanha a simplicidade da cena, privilegiando os estados internos das personagens, que por vezes expressam verbalmente o próprio pensamento, e a passagem do tempo.

Uma atmosfera poética para a história se desenrolar através do encontro de dois personagens urbanos que dividem suas histórias, seus medos suas frustrações. Dessa forma, a encenação concentra-se mais na relação dos atores em cena e na escuta atenta às palavras do autor, mantendo-se fiel à visão de Fauzi Arap em suas encenações pregressas. A dinâmica da ação dramática é ágil, separada em 7 movimentos que mesclam humor e drama na medida certa. Fauzi havia recebido uma crítica certa vez sobre o minimalismo do cenário e a resposta dele foi a seguinte: “O texto fala por si, ele é mais importante do que qualquer outra coisa que venho a colocar”.

“Chorinho” é um espetáculo que trata da vida urbana e que apresenta em sua narrativa duas personagens : a tia (Cida Lima) e o “morador da praça” (Ronaldo Barbosa) . Figuras aparentemente díspares que se abrem, não sem resistência, para o diálogo. É uma disputa surda, invisível, que alimenta a peça de forma continuada, como se a praça fosse personagem, afirmava Fauzi, que também dizia que o título da peça seria por causa da cadência do ritmo sonoro do chorinho e que o termo traduz bem a relação entre as personagens. O nome ainda remeteria aos pequenos choros do dia a dia, às pequenas reclamações diárias, às pequenas lamúrias.

Serviço:
“Chorinho”
Data: 18 de outubro, ás 21h.
Ingressos: Gratuito (Retirar 1 hora antes do espetáculo, na bilheteria do TAM)
Classificação: 14 anos
Duração: 90 minutos
Local: Teatro Alfredo Mesquita
Av. Santos Dumont, 1770, Santana, São Paulo/SP.

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